31 de março de 2009
JULIA ESTÁ DE VOLTA: Nunca pensei que fosse durar tanto!'
Afastada dos papéis de protagonista há oito anos, quando rodou A mexicana, Julia Roberts volta à cena na comédia Duplicidade, com Clive Owen. Eles vivem espiões que resolvem dar um golpe em empresários do ramo farmacêutico. Durante o hiato dos grandes papéis, Julia se dedicou ao marido (o diretor de fotografia Danny Moder) e aos filhos (os gêmeos Phinnaeus Walter e Hazel Patricia, 4, e Henry Daniel, de dez meses). Vestindo calça preta e cardigã Armani jogado em cima de uma regata Rick Owens, a atriz falou a Marie Claire.
MC Qual o segredo da boa forma meses depois de ser mãe?
JR É ilusão de ótica. Vou pôr mais luz neste quarto de hotel [levanta, acende outro abajur]. Tenho bons genes e tento fazer yoga, mas correr atrás de três crianças ajuda. Sempre faço esses planos de que vou levantar de manhã e farei jogging. Como acordar cedo com choros noturnos de crianças?
MC No ano passado você chegou aos 40. Como se sentiu?
JR Mais sábia e mais madura.
MC Você não é alvo de paparazzi como Angelina Jolie?
JR Sou sortuda. Não tenho paciência nem tolerância para esse aspecto da fama. Não gosto de ser seguida. É ultrajante o jogo de perseguição a que eles submetem as celebridades que têm filhos pequenos. É horrível ver pessoas se comportando tão agressivamente na frente de crianças.
MC E o futuro da carreira?
JR Acho que minha carreira me leva. Jamais consegui traçar planos. Nunca pensei que fosse durar todo esse tempo!
Fonte: Revista Marie Claire
19 de março de 2009
Julia Roberts fala sobre Duplicity
O programa irá no ar dia (24/3), no canal pago GNT.
Julia Roberts ganha flores de um fã
Atriz abraça homem que lhe abordou na rua
Julia Roberts foi abordada por um fã que lhe entregou flores em Nova York, quando a atriz saia do estúdio do "The Late Show with David Letterman", onde divulga seu novo filme, "Duplicity". Simpática, ela retribuiu o mimo com um abraço.
Fonte: Ego/Contigo'Não quero que meus filhos virem estrelas', desabafa Julia Roberts
A atriz não quer que os herdeiros trabalhem no meio artístico, pelo menos na infância
Não são poucos os casos de filhos de atores que acabam seguindo a profissão dos pais, mas do que depender de Julia Roberts, seus filhos não farão parte dessa lista, pelo menos durante a infância.
Em entrevista, a atriz confessou que não quer que os filhos lidem com o estrelato ainda crianças. Apesar de ter começado cedo e ter ajudado uma sobrinha a entrar no seleto time de Hollywood, ela acredita que, mesmo que queiram atuar, seus três herdeiros - os gêmeos Hazel e Finn, de quatro anos, e Henry, de dois - podem esperar até mais tarde.
"Eu prefiro que, se os meus filhos quiserem ser artistas, eles esperem. Eles podem esperar e eu prefiro que seja o máximo possível", desabafou Julia.
Fonte: Ego
17 de março de 2009
Julia Roberts e Clive Owen lançam 'Duplicidade' em Nova York
15 de março de 2009
Revista Época:Entrevista - Julia Roberts - “Depois dos 40, usamos a vida no rosto”
QUEM É Tem 41 anos e é casada com Danny Moder, com quem teve um casal de gêmeos em 2004. Deu à luz um terceiro filho há nove meses
GRANDES FILMES Uma linda mulher (1990), Um lugar chamado Notting Hill (1999)
PRÊMIO Oscar de melhor atriz por Erin Brockovich (2000)
Julia Roberts – Além do excelente roteiro, o diretor me fez sentir muito querida, importante. A produção do filme nunca deixou transparecer que eu estava, por vezes, desacelerando o ritmo deles ao ter de pedir um intervalo para amamentar meu filho caçula. Até os ensaios foram marcados num local a um quarteirão de meu apartamento, para que eu visitasse meus filhos periodicamente. Várias amigas minhas reclamam de como é difícil conciliar a maternidade com a vida profissional. É difícil para as mães de crianças pequenas se concentrar no trabalho. Foi um privílégio ser tratada assim.
Julia – Ufa! Estou com sorte, pois apareço de cabelos soltos em Duplicidade! Interessante essa afirmação da Newsweek. O mundo está enfrentando sérios problemas, estamos no meio de uma brutal recessão econômica e é sobre esse tipo de coisas que eles estão escrevendo? Meu próximo filme deverá ser o maior fracasso então. Vou interpetrar a escritora Elizabeth Gilbert, na adaptação de Comer, rezar, amar (fenômeno editorial em vários países) e aparecerei de cabelo curto!
Julia – Sou uma pessoa simples. Não saio por aí comprando sem necessidade, a não ser em ocasiões óbvias como aniversários e festas de fim de ano. Como alguém que faz compras de supermercado para uma casa de cinco pessoas, é claro que notei que o valor de nossa conta subiu. São tempos difíceis. Mas a história sempre nos mostrou que esses tempos são cíclicos. A gente passa por fases de apuros econômicos e aprendemos a nos ajustar a elas.
Julia – É a primeira vez em minha vida que experimento um período no qual todo mundo é fã de nosso presidente. As pessoas o colocam no pedestal. Estava na Índia no dia da posse, acompanhando meu marido, que filmava próximo ao Taj Mahal, e foi uma experiência bárbara. É um grande sentimento de otimismo dirigido para uma só pessoa. Acho que isso ajuda. Nem vemos mais piadas sobre o nosso presidente atualmente.
Julia – Fiz o filme com a forma física que apresentava naquele momento. O período de amamentação tem suas vantagens! Faço ioga e tento me cuidar, mas não é minha principal preocupação. Não acho que é por causa de minha aparência física que os diretores me contratam. Sou boa de garfo, fã de todos os grupos de alimentos.
Julia – Elas são sempre esquisitas e idiotas de fazer. Quando você tem de fazê-las com um ator que já conhece, como é o caso de Clive Owen em Duplicidade, tudo fica mais fácil, pois você pode dizer, sem cerimônias, algo do tipo: “Ei, chupa aí uma bala de menta, porque esse sanduíche que você comeu deixou um hálito forte”.
Julia – A quem você se refere?
Julia – Claro, vamos tornar essa discussão mais interessante.
Julia – Bem, eu acho que cada um faz o que achar melhor. Mas uma atriz extremamente inteligente como era Marlene Dietrich, uma vez disse: “Até os 40 anos, usamos o rosto pela vida; após os 40, usamos a vida no rosto”. Que bela frase. Já passei dos 40 e estou bem. Tenho ótimos genes (risos).
Revista: Época